Histórico

Vamos fazer uma viagem no tempo, retornaremos a década de 50 exatamente no ano de 1960.

Em Nova Russas, um cidadão de grande valor, um grande empreendedor, destemido, inteligente, persuasivo, um padre que apesar de ter nascido em Independência considerava Nova Russas sua cidade e todo seu trabalho se voltou para o desenvolvimento desta terra. Estou falando do Pe. Leitão - Pe. Francisco Soares Leitão.

Por que Pe. Leitão?

Falar sobre o Colégio Estadual Olegário Abreu Memória e não falar de Pe. Leitão é o mesmo que falar da criatura e não falar do seu criador.

O Colégio só existe porque o Pe. Leitão teve uma idéia brilhante. Pensou em fundar uma escola normal em Nova Russas. Viajou a Fortaleza e usando de seu prestígio junto ao Governador do Estado Parcifal Barroso, exigiu deste a criação de uma escola normal para este município. Havia um impedimento: em 1960 fora criado o Conselho Estadual de Educação, por este motivo o governador não podia mais criar escola através de ato governamental. Pe. Leitão convenceu o governador Parcifal a atender o seu pedido e o mesmo assinou o ato governamental de criação da referida escola com data anterior à criação do Conselho. Assim, foi resolvido o impasse e a Escola Normal Maria Auxiliadora de Nova Russas foi criada através do ato de OUTORGA DE MANDATO DE 28/07/1959, publicado no Diário Oficial de 29 de agosto de 1960.

Durante cinco anos a Escola Normal Maria Auxiliadora funcionou dando oportunidade às filhas dos homens abastados desta cidade e região, de estudarem em uma escola particular e se formarem sem que fosse preciso o seu deslocamento para Sobral ou Fortaleza.

Pe. Leitão percebeu que só os ricos poderiam colocar suas filhas nesta escola. As moças pobres ficavam de fora. Então ele pensou numa forma de resolver este problema, e a solução encontrada foi a encampação da Escola Normal Maria Auxiliadora pelo Estado, transformando-a em um colégio público.

Mais uma vez Pe. Leitão utilizou seu prestigio político, falou com o então Governador do Estado Virgílio Távora e a Escola Normal Maria Auxiliadora foi transformada em Colégio Estadual de Nova Russas através da Lei N.º 7991, publicada no D.O. de 30 de abril de 1965.

O Curso Ginasial foi autorizado pelo Parecer 145/66 do Conselho de Educação do Ceará.

Como toda Lei Governamental que se refere a educação só pode ser colocada em prática no ano seguinte a sua publicação, as matrículas para o Colégio Estadual de Nova Russas só foram feitas em janeiro de 1966 quando esta escola começou a funcionar legalmente.

O Colégio Estadual de Nova Russas ficou funcionando no prédio onde funciona até hoje, prédio este que foi a residência do primeiro prefeito de Nova Russas e que foi comprado pelo Circulo Operário para funcionar o Ginásio Monsenhor Tabosa, escola fundada também pelo Pe. Leitão.

Com a encampação da Escola Normal Maria Auxiliadora, Pe. Leitão decidiu que esta continuaria funcionando no mesmo prédio e o Ginásio Monsenhor Tabosa passaria a funcionar no prédio do antigo Patronato Auxilium.

Em 1966, o Colégio Estadual começou a funcionar tendo como Diretor Geral seu fundador Pe. Leitão e como vice-diretor o Prof.º Odilon Evangelista Azevedo e como secretário o Sr. Pedro Verona Martins.

Em 1967, os cursos Normal e Ginasial ministrados pelo Colégio Estadual funcionavam muito bem, pois o Pe. Leitão convidava as pessoas de Nível Superior que residia nesta cidade para lecionar nesta escola. Existia um problema: nenhum professor tinha sido contratado pelo Estado.

Em 1968, as matrículas aumentaram, mas a situação dos professores e funcionários continuavam a mesma, nada de contrato.

Em 1969, não houve alteração na situação do colégio.

No ano de 1970, o Pe. Leitão deixa a direção do Colégio Estadual e indica o Professor Irineu Linhares Lima para substituí-lo.

O Prof.º Irineu ficou na direção desta escola até 1977. Foi na sua gestão que a Lei de Ensino N.º 5692 foi implantada, o Reconhecimento do Colégio foi publicado, todos os professores e funcionários foram contratados e o colégio foi redenominado.

Tendo chegado em 1969 em Nova Russas vinda de Fortaleza a Prof.ª Miriam Monteiro Ferreira da Frota, logo em seguida no ano de 1970 foi nomeada vice-diretora para o turno da tarde.

Neste mesmo ano, o Secretário Pedro Verona Martins deixou a secretaria do colégio e assumiu em seu lugar a Sra. Maria Marli Moraes.

Em 1971, a situação dos professores e funcionários não tinha sido regularizada. Eles eram pagos com recursos do PNE (Plano Nacional da Educação) . O pagamento era feito em duas ou três etapas durante o ano, isto é, o professor trabalhava três ou quatro meses para receber o dinheiro correspondente a uma etapa.

Em 1972, todos os professores e funcionários foram contratados pelo Estado. Chega a Nova Russas a Prof.ª Zélia Gondim Chaves, professora concursada que veio assumir a vice-diretoria do turno da tarde deixada pela Prof.ª Miriam Monteiro Ferreira. Foram nomeados também para a função de vice-diretor o Prof. Odilon Evangelista Azevedo e a Prof.ª Rita Maria Torres Martins para o turno da tarde, e para secretário geral em substituição a Marli foi nomeada a agente administrativa Francisca Ivan Feitosa Veras.

Neste mesmo ano foi fundado o Centro Cívico Duque de Caixias - sendo eleita como presidenta a aluna Francisca Mesquita do Amaral.

Em 1973, com a implantação da Nova Lei de Ensino o Curso Normal passou a chamar-se Magistério para o Ensino de 1.º Grau e o Curso Ginasial passou a chamar-se Séries Terminais do Curso de 1.º Grau correspondente as séries: 5ª, 6ª, 7ª e 8ª.

Em 1974, de acordo com a nova Lei o Colégio Estadual teria de ser redenominado. O Professor Irineu Linhares, então diretor do colégio, apresentou o nome do Coronel Olegário Abreu Memória para ser homenageado emprestando seu nome para redenominar esta escola. A sugestão foi aceita e pelo decreto governamental 10.767, publicado no Diário Oficial de 23/04/1974 o Colégio Estadual passou a chamar-se Colégio Estadual Olegário Abreu Memória.

Neste mesmo ano, com os lucros da loteria esportiva, a Caixa Econômica Federal contemplou o Estado do Ceará com 11 quadras esportivas e 11 vestiários e o CEOAM (Colégio Estadual Olegário Abreu Memória) foi escolhido pela Secretaria de Educação para receber este benefício, isto é, foi contemplado com uma quadra e um vestiário.

O ano de 1975 transcorreu normalmente.

Em 1976, novo problema surgiu para o CEOAM terminou o prazo de reconhecimento da escola e o Prof.º Irineu começou uma batalha que durou quase dois anos.

Aproveitando a oportunidade do pedido de reconhecimento para o Curso Magistério para o Ensino de 1º Grau e Séries Terminais de 1º Grau o Prof. Irineu solicitou a inclusão e o reconhecimento do Curso Técnico em Contabilidade ministrado pela Escola Técnica de Comércio Alfredo Gomes já desativada.

Finalmente em 1977, o Conselho de Educação do Ceará reconehceu os cursos de Magistério para o Ensino de 1º Grau, Séries Terminais do 1º Grau e o Curso Técnico em Contabilidade.

A partir deste ano os arquivos da Escola Técnica de Comércio Alfredo Gomes passaram a pertencer ao CEOAM.

Vale salientar que a Escola Técnica de Comércio Alfredo Gomes foi fundada pelo Pe. Leitão com a colaboração do Sr. Francisco Jorge de Abreu.

No final de 1977 o Prof. Irineu pediu o afastamento da direção do Colégio e indicou a vice-diretora Zélia Gondim Chaves para substituí-lo. Em dezembro de 1977 foi publicado em Diário Oficial a nomeação da referida professora.

Em 1978, Zélia assumiu a direção desta escola e ficou nesta função até 1994.

Durante os primeiros anos na gestão da Prof.ª Zélia continuaram como vice-diretores o Prof. Odilon e a Prof.ª Rita Torres e como secretária Francisca Ivan.

Em 1979, o CEOAM era o único Estabelecimento de Ensino nesta cidade reconhecido pelo Conselho de Educação.

A Segunda Delegacia de Ensino, hoje 13º CREDE, solicitou à direção desta escola o favor de regularizar a situação dos alunos das escolas irregulares deste município. A Prof.ª Zélia concordou e junto com a secretária Francisca Ivan aplicaram provas de capacitação para validar os estudos dos alunos das seguintes escolas: Escola de 1º Grau Alfredo Gomes, Escola de 1º Grau Monsenhor Leitão, Escola de 1º Grau Gonçalo Mourão, todas as escolas municipais compreendendo a sede e os distritos e a escola particular Educandário João de La Salle e a Escola de 1ºGrau Governador Adauto Bezerra de Monsenhor Tabosa.

Neste ano, foi nomeada uma nova vice-diretora para suprir a carência deixada pela Prof.ª Zélia, assumiu a vice-direção do colégio a Prof.ª Maria Zelena Rodrigues Torres, que prestou um relevante serviço a esta escola, pois ajudou a Prof.ª Zélia em todas as promoções realizadas a fim de angariar fundos para pagar professores e construir salas de aula, além de assinar como secretária interina todos os documentos da escola em virtude do afastamento da secretaria Francisca Ivan.

Em 1980, o CEOAM continuou validando os estudos das escolas do estado e do município de Nova Russas e assinou Convênio de Entrosagem com Educandário João de La Salle, com a Escola de 1º Grau Gonçalo Mourão e com o Centro Educacional Pe. Rocha de Ipaporanga, ficando a diretora e secretária responsáveis pela expedição e assinatura de toda a documentação destas escolas.

Neste mesmo ano, a vice-diretora foi transferida e para substituí-la foi indicada a Prof.ª Antonia de Maria Mendonça Pedrosa.

Em 1981, foi nomeada a secretária geral do Colégio Estadual Olegário Abreu Memória a agente administrativa Liduina Alves de Oliveira.

No ano de 1982, após uma visita surpresa ao colégio o Secretario de Educação Ubiratam Aguiar, vendo a organização da Escola e reconhecendo o esforço da diretora e sua equipe para manter o colégio funcionando resolveu liberar verba para reforma da escola. E assim a escola ganhava sua primeira reforma paga pelo Estado.

Neste mesmo ano o Colégio assinou Convênio de Entrosagem com as Escolas de 1º Grau Alfredo Gomes e Monsenhor Leitão.

No ano de 1983, tudo correu muito bem no colégio, pois o Governador do Estado havia contratado pela última vez, sem concurso público, professores e funcionários para as escolas estaduais.

Neste ano a Diretora Zélia mudou a biblioteca para uma sala recém construída com recursos da comunidade e redenominou a biblioteca passando esta a se chamar Biblioteca Pe. Leitão e vizinho a biblioteca construiu uma sala também com recursos da comunidade, a qual deu o nome de Sala de Leitura Prof.º Irineu Linhares Lima.

Em 1984, com muitas transferências, aposentadoria de professores e aumento de matrícula, o colégio ficou com carência de professores e como o Estado não contratava mais sem concurso e não fez concurso público o colégio ficou com uma carência de professores muito grande.

A Diretora Zélia se viu obrigada a fazer promoções para pagar professores.

Na festa de término de curso deste ano a Diretora anunciou o fechamento do Curso Técnico em Contabilidade por carência de professores. O então Prefeito de Nova Russas Manuel Abdias Evangelista assumiu a responsabilidade de pagar com recursos da Prefeitura Municipal os professores que o colégio necessitasse. E assim foi feito até o dia de seu falecimento.

Em 1985, a Escola Vale do Curtume foi fundada e passou a ser mais uma escola para o CEOAM validar os estudos de seus alunos até a diretora e fundadora Cremilda Braga Tavares conseguir o reconhecimento daquela escola junto ao Conselho de Educação.

Com a morte Manuel Abdias Evangelista o Colégio Estadual ficou em crise e mais uma vez a diretora Zélia e os professores de boa vontade, funcionários e alunos entraram em atividades fazendo promoções para levantar fundos para pagar os professores sem contrato.

Em 1986, o problema de carência de professores foi resolvido graças ao movimento liderado pelo então Presidente do Lions Clube de Nova Russas - Sr. Antônio Ambrósio de Oliveira, ex-aluno do colégio que convidou alguns cidadãos de Nova Russas para lecionarem durante este ano no colégio de forma gratuita. Sua sugestão foi aceita e mais uma vez o colégio foi beneficiado.

Em 1987, a Diretora não teve outra alternativa, fechou o turno da manhã e remanejou os professores deste turno para o da noite, salvando o curso Técnico em Contabilidade. Foi a solução encontrada, mas esta atitude levou a desativação de 10 turmas de 1º Grau do turno da manhã.

Houve muitas críticas, mas foi esta decisão que salvou o curso Técnico em Contabilidade. O prejuízo foi menor porque já existia na cidade outras escolas ministrando as séries terminais do 1º Grau.

Em 1988, o Governo resolveu pagar professores no sistema de serviços prestados e o turno da manhã foi reaberto e a noite foi oferecido mais um curso - Supletivo de 1º Grau - Séries Iniciais.

No ano de 1989 as dificuldades com carência de professor continuaram, mas o governo continuou pagando àqueles que estavam dispostos a trabalhar e só receber com atraso. Os tempos eram difíceis, mas foram superados.

Em 1990, com o afastamento da vice-diretora Rita Maria Torres Martins, assume esta função Maria de Fátima Barbosa Mesquita.

Outra vez, vamos voltar no tempo e lembrar que o CEOAM foi a primeira escola desta cidade a promover o evento cultural denominado de Semana Cultural. Sua primeira edição foi em 1986 sendo repetida pelos anos subsequentes até 1990. A Semana Cultural compreendia as seguintes atividades: nos 5 dias úteis da semana eram realizados torneios de futebol, de voleibol, de basquetebol entre os alunos do próprio colégio, shows artísticos, exposição de trabalhos artísticos dos alunos.

Muitos professores trabalharam nesta escola como substitutos, eles eram pagos com dinheiro adquirido pela diretora proveniente de promoções realizadas como a Semana Cultural.

Em 1991, a diretora Zélia resolveu abrir uma escolinha de aplicação para o estágio das alunas do Curso Pedagógico. Foram abertas as matrículas e cinco turmas de séries iniciais foram ativadas, sendo uma de 1ª Série, uma de 2ª Série, uma de 3ª Série e duas de 4ª Série.

1992

O Colégio Estadual foi aumentando o número de matrícula e no final da década de 70 e na década de 80 a diretora Zélia foi obrigada a construir cinco salas de aula com os recursos concebidos através de shows e outras promoções realizadas junto a comunidade escolar, uma vez que o governo não aplicava verba em escola cujo prédio era particular.

Dessa mesma forma a diretora construiu também uma sala para biblioteca, outra para a sala de leitura, uma sala para cantina, uma cozinha, um galpão, um auditório descoberto, um banheiro para professores, um bebedouro e reformou os banheiros para os alunos.

No ano de 1993 o CEOAM atingiu uma matrícula de 1200 alunos. Até este ano o colégio já tinha validado estudos das seguintes escolas: todas as escolas de 1º grau do Estado: Alfredo Gomes, Monsenhor Leitão, Gonçalo Mourão e Zilmar Mendes; todas as escolas do município de Nova Russas - sede e distrito; escolas particulares: Escola João de La Salle e Escola Vale do Curtume de Nova Russas; Centro Educacional Pe. Rocha de Ipaporanga, Escola de 1º Grau Santos Dumont de Ararendá, Escola de 1º Grau Firmino José de Lagoa de Santo Antônio - Ararendá; Escola de 1º Grau General Sampaio de Tamboril; Escola de 1º Grau Governador Adauto Bezerra de Monsenhor Tabosa e Colégio Estadual Otacílio Mota de Ipueiras.

Vale salientar que a Escola de 1º Grau Zilmar Mendes nos dois primeiros anos, após a sua fundação, funcionou graças ao trabalho voluntário das alunas estagiárias do Curso Pedagógico do CEOAM.

Como se vê o serviço prestado por esta escola ao município de Nova Russas e aos municípios da região foi de grande valor.

O trabalho da diretora Zélia e das secretárias Ivan, Zelena e Liduina para validarem os estudos das escolas acima citadas era GRATUITO, só a título de ajuda e sem nenhuma divulgação.

No ano de 1994 chega ao final da gestão da diretora Zélia que durou 22 anos, sendo cinco como vice-diretora e 17 como diretora geral.

Neste mesmo ano foi implantado o sistema Telensino.

Com a saída da Prof.ª Zélia assumiu a direção da escola a Prof.ª Neudélia Melo Aragão Mendes Furtado.

No ano de 1995 houve concurso para os postulantes a diretor de escola e em seguida eleição para escolha de diretor. Foi eleita Maria de Fátima Barbosa Mesquita. Assumiram, portanto, a direção da Escola:

Maria de Fátima Barbosa Mesquita - Diretora Geral

Francisca Vieira da Silva - Diretora Adjunta

Terezinha Timbó Lima Gomes - Diretora Adjunta

Liduina Alves de Oliveira - Secretária

Em 1996, para obedecer a Nova Lei de Ensino que pregava o redimensionamento da rede de ensino, a diretora Fátima Barbosa fechou as séries iniciais do 1.º Grau perdendo assim cinco turmas de uma só vez.

Em 1997, mais uma vez, obedecendo as instruções da Nova Lei as matrículas para os cursos de Magistério de 1º Grau e Técnico em Contabilidade foram suspensos, isto é, no ano de 1997 não houve matrículas para o primeiro ano dos cursos citados. Em lugar deles foram abertas as matrículas para o Curso Médio sem Habilitação - apelidado de científico. Também as matrículas para 5ª séries foram fechadas.

Em 24/06/1997 foi criado o Conselho Escolar do CEOAM tendo sido eleita presidenta a Prof.ª Zélia Gondim Chaves.

Em 1998, tendo recebido verba do Estado a Diretora Fátima reformou a sala 5, o galpão e os banheiros e sobre este construiu uma sala para o laboratório de informática. O colégio ganhou o LEI (Laboratório Escolar de Informática).

Neste mesmo ano é fundada a APC (Associação de Pais e Comunitários) Emiliana Rodrigues Veras, homenageando assim a filha do primeiro prefeito desta terra atendendo a sugestão de D. Luisinha Torres.

Colava grau a a última turma de professorandas.

1999

Eleita diretora desta escola na eleição no final de 1998 assume a referida função a Prof.ª Elione Maria Nogueira Diogenes.

Elione Maria Nogueira Diogenes - Diretora Geral

Ana Carlota Pedrosa Farias - Coordenadora Pedagógica

Francisco Adalberto Tavares Filho - Coordenador Escolar de Gestão

Raimunda Alves de Carvalho / Zulene Beserra Camelo /Antª Luzanira Peres Martins de Sousa - (seqüencialmente) assumiram a Coordenadação Financeira.

Liduina Alves de Oliveira - Secretária

2000

A diretora Elione consegue abrir mais uma turma de 1º ano do Curso Pedagógico, infelizmente o Curso Técnico em Contabilidade continuou fechado. Também neste ano o Centro Cívico foi redenominado passando a chamar-se Grêmio Estudantil Francisco Antonio Melo Sousa e teve como presidente o aluno Danilo Maia Otaviano.

Neste ano durante a Feira de Ciências foi lançado o hino do colégio cujo autores são:

Letra: Zilmar Mendes Martins

Música: José Alípio Aragão e Melo

HINO

Para o estudo com fé exaltar

Com firmeza, e com voz retumbante

Hoje e sempre ditosa a cantar

Seja então nossa escola atuante

estribilho

Juventude altiva e garbosa

Vem buscar o sonhado ideal

E no saber a feliz trajetória

No Colégio Estadual

Olegário Abreu Memória

No tributo de sã ufania

Qual gigante audaz vencerás

E defendendo a cidadania

Toda vida honrada serás

Estribilho

Guardo o jovem no teu coração

Cofre rico de tua mocidade

Guardo com a fã sempre o dom da razão

Da justiça e da fraternidade.

2001

A Diretora Lia se transfere para Fortaleza, assumindo interinamente a direção da escola a Coordenadora Pedagógica Ana Carlota Pedrosa Magalhães. A escola recebe o Laboratório de Ciências e a diretora faz uma reforma provisória na secetaria para garantir sua permanência.

Neste mesmo ano há eleição para a escolha de diretor e mais uma vez é eleita a Prof.ª Maria de Fátima Barbosa Mesquita.

Agora assumia como Núcleo Gestor:

Maria de Fátima Barbosa Mesquita - Diretora Geral

Maria Ironete Porfírio Farias - Coordenadora Pedagógica

José Amilton Gomes Martins - Coordenador Escolar de Gestão

Liduina Alves de Oliveira - Secretária Escolar

Em 2002, a Diretora Fátima Barbosa reinicia um programa de limpeza do colégio, dar continuidade a reforma dos quadros de giz e constrói um estacionamento para moto.

Em 2003 a diretora Fátima recebe verba do Estado e constrói uma sala para o Laboratório de Ciências.

Recebe também neste período um acervo riquíssimo para biblioteca.

2004

A Diretora Fátima levanta a bandeira e luta pela compra do prédio onde funciona o colégio. Vale salientar que esta batalha já tinha sido enfrentada pelo Diretor Irineu Linhares e pela Diretora Zélia Gondim sem nenhum êxito alcançado.

Todos os diretores desta escola lutaram para conseguir sua sede própria, mas o grito deles não foi ouvido, o seu lamento não amoleceu o coração daqueles que poderiam ajudar.

Em 2005 novamente faz parte do Núcleo Gestor Maria Ironete Porfírio Farias, desta vez na qualidade de Diretora Geral, juntamente com ela dirigem esta escola Ana Carlota Pedrosa Farias, José Amilton Gomes Martins e Liduina Alves de Oliveira.

E atualmente, exerce o cargo de Diretor Geral o Prof. José Amilton Gomes Martins, eleito pelo voto direto de toda comunidade escolar para o período de 2009-2012, juntamente com as coordenadoras Maria Deuselena Dias de Souza e Lucilvânia Alves Pereira.

 

Zélia Gondim Chaves